sexta-feira, dezembro 23, 2011


Dica de livro: Noites de Tormenta

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"Noites de Tormenta acompanha as vidas de Adrianne Willis e Paul Flanner. Ela, uma mulher de 60 anos que dedicou sua vida aos filhos, netos e ao trabalho, e que ainda acredita em amor como condição essencial para uma vida plena. Ele, um médico conceituado com problemas de relacionamento com o filho.
Ela busca refúgio em Rodanthe, pequena cidade na Carolina do Norte, indo passar um fim de semana na pousada de uma amiga. Ali espera encontrar a tranqüilidade de que precisa desesperadamente para refletir sobre os conflitos que a angustiam: seu marido pediu para voltar para casa e sua filha adolescente critica todas suas decisões.
Pouco depois de sua chegada, ouve-se a previsão de uma grande tempestade, e o Dr. Flanner chega à cidade. Único hóspede da pousada, ele não está atrás de um final de semana de descanso, e sim enfrentando uma crise de consciência. 
Agora, com a tempestade se aproximando, eles procuram consolo um no outro e, em um final de semana mágico, iniciam um romance que trará mudanças para ambos, repercutindo pelo resto de suas vidas.
Em sua narrativa com vai e vem entre passado e presente, o livro revelará dúvidas, conflitos, contradições, cicatrizes e dores carregados pelo destino que uniu este casal e o efeito que essa união trouxe para o amadurecimento familiar de ambos os lados."



Confesso que comprei o livro por acaso, aliás, aqui na minha cidade não tem livraria (quando eu quero algum tenho que encomendar) porém, em um dia de sorte encontrei esse na prateleira e não deu outra, comprei. Não me arrependi, o livro, apesar de ter uma linguagem calma, te faz querer ler cada vez mais, essa deve ser uma característica comum dos livros do Nicholas Sparks. Não é um romance adolescente, mas a cada novo capítulo, o autor juntamente com seus personagens te faz viajar m seu próprio interior, como? Refletindo. Esse livro te faz parar pra pensar sobre tudo, principalmente, sobre algumas atitudes que tomamos. 


Se você tiver a oportunidade de ler esse livro, faça isso. Vale muito a pena.


Ahhh tenho um aviso: talvez eu fique sem postar durante alguns dias. Não estou satisfeita com o layout do blog e, como sou muito perfeccionista, quero melhorar isso o mais rápido possível. Quando voltar, trarei comigo novidades a respeito de todo o conteúdo do blog. 
Até lá, então. Beijos. 

quarta-feira, dezembro 21, 2011


Encontros e desencontros

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Nós ainda vamos nos encontrar, talvez não agora, mas daqui alguns meses quando as feridas estiverem cicatrizadas, quando eu tiver conseguido aceitar o “eu” e o “você”, assim mesmo separados, distantes, sem notíciais, quando o fim não causar mais dor. Vamos nos encontrar e lembrar do passado e de como tudo que nós vivemos valeu a pena. Vamos voltar no tempo e reviver todas as lembranças que tivermos. Você ainda vai se lembrar como prometeu que se lembraria? Eu sei que um monte de promessas foram quebradas e esquecidas, mas você não me esqueceria assim, por completo, não é? De qualquer forma, eu vou te fazer lembrar, - e eu prometo que quando fizer isto não vou sentir nada além da nostalgia - de praticamente todos os momentos bons, de todas as vezes em que sorrimos juntos e apoiamos um ao outro, de todos os apelidos e de todas as conversas durante a madrugada, de todas as brincadeiras e de todos os planos que foram deixados pelo caminho. Falo sério, não precisa ficar receoso ou sei lá, qualquer coisa do tipo, porque quando isso acontecer eu já vou estar escrevendo novas linhas, traçando novos caminhos, me encontrando com novos rostos. Vamos nos lembrar de todas as histórias, uma última vez, apenas pra lembrar que em algum momento nos encontramos, nos pertencemos, mas não nos completamos, faltou uma peça do quebra-cabeça - o era pra ser - não foi.

sábado, dezembro 17, 2011


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Me desculpa por ser tão falha, por errar tanto, por falar de tudo antes de sequer pensar no quanto palavras podem machucar. Eu odeio essa parte minha, odeio ser tão boa em me afastar, e afastar as pessoas de mim, eu odeio mais ainda não conseguir parar de agir assim.
Essa garota orgulhosa que é tão boa em ir embora, causando estragos pelo caminho, sabe como é ser machucada, ela sabe que se começar a prestar atenção em seus sentimentos vai ver o quanto é vulnerável, o quanto cada fragmento que lhe compõe é frágil. Ela sabe que se começar a deixar as pessoas entrarem em seu mundo vai ter mais chances de sofrer, de sair magoada, sabe também o quanto pode sorrir, se sentir melhor… Mas ela tem medo. Por trás dessa máscara de garota autossuficiente existe uma garota medrosa, que nunca sabe direito o que fazer, que esconde o que sente, que tenta não se apegar e não criar laços. Ela sabe o quanto erra, o quanto é imperfeita, o quanto ainda pode melhorar, mas… quanto ela poderia deixar para trás se fizesse isso? Ela continuaria sendo “ela”?
Tente entendê-la, tente ultrapassar toda essa proteção que ela criou em volta de si. Pode demorar alguns dias, meses, mas por que não dar valor justamente a isso? Ela não é tão orgulhosa quanto diz que é, às vezes ela reconhece que precisa das pessoas, às vezes ela volta atrás e pede desculpas, tenta consertar os erros, tenta melhorar por ela mesma. Às vezes, muito raramente, ela consegue ser essa garota vulnerável, consegue admitir e soltar palavras e sentimentos que tanto insiste em esconder.
Mas se quer um aviso, vá com calma. Não a pressione, não invente sentimentos, não tenha pressa em desvendar tudo que está escondido por trás daquele olhar. Não crie expectativas. Não tente machucá-la.
Ela é boa em ir embora […]